
O melhor seria
Dina Matos Ferreira | 21 Mai 2022
Desculpem-me os leitores mais educados do
título que dei a este artigo! Creio que o compreenderão.
O Ocidente já bateu no fundo. Não há chão
limpo que possamos trilhar. Por todo o lado e todos os dias trilhamos lama
fedorenta que, pior, do que o cheiro e a sujidade, nos tenta afundar, e afunda,
os nossos valores estruturantes e que fizeram a nossa Cultura.
O cheiro nauseabundo entra por todo o lado,
putrefacto e putrefactor.
Vem tudo isto o propósito do que e passou no
Parlamento francês no passado dia 5 de Outubro… os parlamentares franceses
aprovaram um Proposta de lei (que vai para o Senado) que «Propõe a interdição
das práticas que tenham como objectivo modificar a orientação sexual ou a
identidade de género de uma pessoa”. Em 118 deputados, 115 exprimiram o seu
voto favorável e zero contra! Proibidas as terapias, quaisquer que sejam, das
mais científicas às mais estapafúrdias.
«São punidas as práticas com dois anos de
prisão e uma coima de 30 000 euros as práticas, comportamentos e propostas
repetidas que visem modificar ou reprimir a orientação sexual ou de identidade
de género de uma pessoa…». Mas, se o indivíduo for menor, serão aplicados 3
anos de prisão e 45 000 euros de coima quando haja circunstâncias agravantes, nomeadamente
quando a vítima (sic!) é menor, dependente ou o autor for um ascendente». Os
Pais que se preparem para a cadeia e deixem as crianças e jovens como
propriedade do Estado totalitário que vamos tendo.
Não tardará muito a vermos aplicar entre nós
esta legislação.
Todos sabemos, ou deveríamos saber (a
ignorância ou desinteresse por esta temática é imperdoável) que a chamada
Teoria do Género (Gender) , não passa de uma teoria de “construção social” que
não tem qualquer correspondência biológica. Um Mulher terá sempre os
cromossomas sexuais XX e um Homem os cromossomas XY. NÃO HÁ TERAPIA QUE ALTERE
O PATRIMÓNIO GENÉTICO. Fisicamente a mudança terá que ser submetida a uma série
mais ou menos longa de intervenções cirúrgicas (p.e. a ablação das mamas, dos
testículos e pénis, modificação da vagina, etc e etc) e tudo seguido de um mais
ou menos longo tratamento hormonal. É um ataque cerrado à Lei Natural e com
base no arbitrário é cada pessoa e não a sua natureza perturbada que determina
o que quer ser ou aparentar.
Repito, a chamada Teoria do Género que se já
se impõe a outros níveis, como a linguagem inclusiva é uma CONSTRUÇÃO SOCIAL e
em nada corresponde a uma realidade biológica.
A espécie humana – Homo sapiens – é binária,
gonocórica e naturalmente estável. Os machos e as fêmeas, o homem e a mulher,
são diferentes para a complementaridade mas iguais, rigorosamente em dignidade.
Não há um superior ou inferior ao outro.
Entretanto, cá “por casa” no ensino público e
em muitos estabelecimentos privados (e católicos!) vão- se “educando” as
crianças e jovens para a aceitação asinina dos princípios da famigerada teoria
que está na moda e com o apoio dos políticos (raríssimas excepções), perante a
passividade incrível dos pais. Honra seja feita ao casal Mesquita Guimarães de
Famalicão, que não deixa as suas obrigações de “primeiros, principais e
insubstituíveis educadores dos seus filhos” e que contra tudo e todos lutam
para que aquele direito fundamental dos pais seja garantido. Graças a Deus
aparecem outras raríssimas excepções (recordo o que me disse muito recentemente
um pai que retirou a sua filha das frequências das aulas de Religião e Moral
Católica, porque o docente era um militante da Teoria do Género! Caímos na
lama, na bosta, e parece que gostamos!
Carlos Aguiar Gomes, In DM 14.10.2021
Dina Matos Ferreira | 21 Mai 2022
Emanuel do Carmo Oliveira
Vendo o que está a acontecer agora na Rússia, não posso estar mais grato a quem me deixou como herança esta Igreja liberta das garras da Política.
Aborto e valores europeus
Vamos lá sinodalizar?!
o PS mente, o governo rouba, o povo paga