Pe. João António Pinheiro Teixeira
A felicidade aumenta a produtividade
Maria João Rodrigues, Economista escreve
às 4.ªas feiras no Público. Assim fez a 29 de Julho p.p., na página 8.
Esquerda. O título do seu artigo, completo, era: «As mortes não são racistas,
os filhos não podem ter educação sexual e o país do bafio». Um título comprido.
Vou contraditar a dita senhora pois nestas semanas tem havido esforços para
manter um país amordaçado e de pensamento único. Não pelo racismo que existe e
sempre considerei perverso e um sinal de ignorância e de malvadez. Também acho,
como a dita articulista, que o país, o dela e o meu, cheira cada vez mais a
falta de arejamento mental, pois cada vez mais querem enclausurarem-nos numa
jaula de aparente liberdade de pensamento, mas de pensamento único, tipo
fascizante ou estalinista. E esta senhora, qual polícia do pensamento,
contrariando a nossa Constituição, art. 43, nº2, que diz, com total clareza:
“O Estado não pode programar a educação
e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas,
ideológicas ou religiosas”, ou seja, o Estado não é o educador das crianças e
jovens, como acontece em regimes totalitários que a articulista defende .
Maria João Rodrigues deve saber que “NÃO
HÁ EDUCAÇÃO NEUTRA” (Paulo Freire). Não há nem pode haver. A neutralidade
educativa pode aplicar-se, somente, a áreas técnicas, onde se instrui (não é o
mesmo que educa!). E sabe que a educação sexual não dizer às crianças e jovens
como se coloca o preservativo, se aborta, se têm relações sexuais e com quem…
Conheço Artur Mesquita Guimarães e sua
Mulher. Sei, tenho a certeza, porque os conheço e aos filhos, há muitos anos,
que na sua família se fala de tudo e a tempo. Que não há temas tabus. Sei,
porque conheço esta família e quais os valores que têm O DIREITO de transmitir
aos seus filhos e sei que não admitem, e muito bem, que o Estado não é o
educador dos seus filhos.
Sei que nesta família, como, felizmente,
em muitas outras, se dialoga com calma e serenidade sobre tudo e todos os
assuntos. E sei que estes pais, e muitos mais, sentem que é seu DEVER e DIREITO
esclarecer a sua prole sempre que são solicitados ou quando acham que já chegou
o momento de falar com os filhos sobre TODOS os assuntos, tarefa que a
articulista remete para os professores, em nome do Estado educador!
Como se pode dar aulas sobre os temas
ligados à sexualidade ou à Teoria do Género (uma Teoria!) sem veicular valores?
A articulista, que escreveu na página da
esquerda, tem o seu ponto de vista que respeito, mas NÃO ACOLHO porque sou um
democrata e defendo, no uso da liberdade com que vivo e quero continuar a
viver, que o Estado não pode nem deve ser o Educador do Povo. Está contra a
nossa Constituição e contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta,
nomeadamente diz:
«Artigo XXVI 3. Os pais têm prioridade
de direito na escolha do género de instrução que será ministrada a seus
filhos.»
Sabe deste Artigo da DECLARAÇÃO
UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS a articulista Maria João Rodrigues, que escreveu
na página da esquerda? Sabe, sabe! Mas prefere ignorar por razões que só ela
sabe. E como vivemos num país democrático, que subscreveu a atrás citada
Declaração Universal, e dentro do pluralismo que nos assiste, estes pais, que
ridicularizou no citado artigo do Público, na página da esquerda, têm todo o
direito de pensar de modo diferente. Terá de admitir, a bem da democracia e dos
direitos humanos, que há cidadãos que não leem pela sua cartilha, nem querem e
têm esse direito que não lhe foi outorgado pela articulista escreveu no
Público, na página da esquerda.
Como cidadão, dou todo o meu apoio a
esta família perseguida por um Estado arrogante, totalitário e que não admite
que é aos pais que compete educar os filhos. A liberdade está ameaçada pelo
“pensamento único”. Não podemos admitir que os burocratas do Ministério da
Educação se armem em tutores doas crianças e jovens, sobretudo quanto têm pais
esclarecidos e sabem muito bem quais são os seus direitos.
Não podemos deixar que este país,
Portugal, se transforme num “país de bafio” com todos os países de regimes
totalitários.
Carlos Aguiar Gomes, In DM 13.08.2020
A felicidade aumenta a produtividade
Carmen Garcia
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