Pe. João António Pinheiro Teixeira
A felicidade aumenta a produtividade
O século XX ficará na história da humanidade
como um século de violência extremas e de crueldades sem nome. Estamos
habituados, pelo matraquear constante dos media, que o único genocídio, que foi
horrível, foi perpetrado pelos nazis contra o povo judeu. É uma verdade
indesmentível que os nazis foram facínoras contra os judeus, mas não só, é bom
não esquecer. Mas houve outros que o “politicamente correcto” não deixa
lembrar: os genocídios comunistas contra os polacos (lembrar Katyn!), contra os
ucranianos (lembrar o “holomodor”), as matanças, aos milhões, de chineses por
Mao (idolatrado por tantos dos nossos políticos), os massacres contra o povo
cambojano (como esquecer Pol Pot?) e tantos outros que tingiram de sangue
inocente todo o século XX.
Entre os genocídios levados a cabo no século
passado, é bom não esquecer o primeiro. Crê-se que a 24 de Abril de 1915, o
Império Otomano, mais ou menos a actual Turquia, desencadeou um processo
horrendo de massacre contra o povo arménio, o mesmo que agora está, também a
ser flagelado por turcos, entre outros, por causa de um Enclave que o
Azerbeijão anexou, obrigando milhares e arménios a fugir e a deixar os seus
bens. O genocídio arménio foi violentíssimo e foi levado a cabo com várias
estratégias de horror e massacre: incêndios generalizados dos bens arménios;
execuções sumárias de intelectuais e líderes nacionais; uso generalizado de
agentes bioquímicos e biológicos para matar pessoas indefesas, inclusive de
crianças; injecções de super doses de morfina em crianças; inoculação
premeditada de agentes do tifo; deportações forçadas de arménios; destruição
dos templos; marchas forçadas, à fome e à sede; etc Tudo servia para eliminar o
povo arménio. Foi o primeiro genocídio do século XX e que, por exemplo, o
Governo Turco se recusa a reconhecer, apesar de muitas organizações
internacionais já terem (tardiamente) reconhecido o «GENOCÍDIO ARMÉNIO» como um
verdadeiro genocídio.
Recordo que a Arménia é cristã e foi a
primeira nação a ser oficialmente cristã! E aqui reside o seu “crime” face à
“tolerância e misericórdia” dos turcos e azeris muçulmanos!
Neste momento, a Arménia, sofre brutalmente.
E o Ocidente (mas, afinal, o que é isso de Ocidente?) cala-se e se alguém dá o
seu apoio ao povo mártir da Arménia, não passa de manifestação… da “extrema
direita”!
O povo arménio deveria sentir a nossa
proximidade activa. Onde, no nosso Parlamento, alguém se levantou para defender
o povo espoliado de uma parte do seu território onde muitos cristãos tiveram (e
têm) de fugir, muitos deles levando, até, os restos mortais dos seus familiares
para não serem profanados e queimam as casas para não serem úteis aos
invasores. Os arménios são vítimas da perseguição por parte de muçulmanos
apoiados pela Rússia e pela Turquia de Erdogan.
Os tempos, estes, vão muito difíceis para
este povo mártir, aqui às portas da Europa. É espantosa a nossa hipocrisia!
“O pior a temer da ditadura racista e
panturca (…) que recentemente comparou os arménios a cães” ( Le Figaro,
16.XI.20) é o seu extermínio, num novo genocídio face a complacência das
chamadas democracias europeias. A ocupação e destruição de inúmeros templos
cristãos tem sido sistemática depois do acordo de paz entre arménios e azeris.
Tristes tempos, estes. Não temos a obrigação
de nos mostrarmos solidários com este povo?
Carlos Aguiar Gomes, In DM 26.11.2020
A felicidade aumenta a produtividade
Carmen Garcia
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