OBRIGADO, IRMÃ PAULA
Correspondendo a necessidades da sua Congregação, a Irmã Maria Paula Ribeiro Gonçalves deixou a comunidade das Irmãs de Arcozelo e partiu para outra comunidade sediada em Coimbra.
Ao longo de vários anos pudemos contar com a sua dedicação à paróquia, onde se sentia como na sua casa, particularmente doando-se às nossas crianças da catequese.
Agradecendo todo o trabalho que entre nós realizou, continuamos unidos na mesma missão de Igreja, rezando uns pelos outros. Que Maria, a inspiradora da congregação, seja força e luz na nova missão da Irmã Paula.
Paróquia de Santa Maria Maior de Barcelos, Setembro de 2014
BODAS DE OURO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL
A paróquia de Galegos Santa Maria está em festa à volta do seu pastor, em hora de acção de graças pelos 50 anos de sacerdócio, que se completam no próximo domingo.
O P. José Gomes da Silva Araújo, arcipreste de Barcelos, foi ordenado em Braga a 14 de Julho de 1963 e é pároco de Galegos desde 23/11/1980.
As celebrações vão centra-se na Eucaristia solene no Centro da Sagrada Família às 11.00, seguida de almoço/convívio no Centro Paroquial, terminando com sardinhada e caldo verde às 17.00 para «inscritos e convidados». Ao P. Araújo, nosso arcipreste, apresentamos as nossas felicitações calorosas, unimo-nos à sua acção de graças e da sua paróquia, e rogamos ao céu que lhe continue a conceder saúde e entusiasmo pastoral para a sua missão de pároco e arcipreste.
Discurso do Monsenhor Abílio Cardoso, Dom Prior de Barcelos, na Igreja Matriz da Paróquia, na homenagem às Irmãs Franciscana Missionárias de Maria.
Na hora da partida das Irmãs do Menino Deus
É hora de homenagem. Porque no momento da síntese, olhando um caminho percorrido de 83 anos, a história se encarregou da necessária purificação: ficou apenas o que é verdadeiramente bom.
As Irmãs da Casa do Menino Deus, um grupo de mais de 300 Religiosas das Franciscanas Missionárias de Maria, que os barcelenses se habituaram a tratar com todo o carinho como as «freiras do Menino Deus», souberam vir, estar e partir. Na disponibilidade para a Missão, segundo o carisma de Maria da Paixão, sua fundadora, elas souberam interpretar as necessidades de Barcelos quando, há 83 anos, assumiram a orientação da Casa do Menino Deus.
Souberam estar: na atenção a cada momento, a cada vida que a sociedade lhes entregava para cuidarem como mães, acreditando que cada pessoa, por mais desfigurada que pareça, é sempre aperfeiçoável, é sempre capaz de se transformar em obra de arte.
Souberam decidir o momento da partida. De livre vontade, fazendo o discernimento no Espírito, decidem-se por outras missões que a Igreja mãe lhes confia. E sabem partir: sem mágoas, azedumes, lamentos. Discretas e serenas partem como discretas e serenas estiveram. O bem não faz barulho e o barulho não faz bem, diz-se.
Temia pessoalmente que as forças vivas de Barcelos ficassem alheias à sua partida sem lhes prestar merecida homenagem. Mesmo correndo o risco de ferir sensibilidades – quem está para servir não pensa em recompensas – organizou-se uma Semana Cultural e, no âmbito desta, a cidade pôde dizer às Franciscanas Missionárias de Maria quanta estima o povo de Barcelos por elas nutre. Teria sido uma injustiça grave se tal não tivesse acontecido.
Não poderia, por isso, a Paróquia de Santa Maria Maior, nesta mesma Igreja Matriz onde se venerou a imagem do Menino Deus, deixar de dizer, em singela homenagem, a estima e gratidão às Irmãs que partem. A imagem que deixam na Paróquia é a de uma colaboração permanente, franca e leal. Discreta mas eficiente. Comungando das dores e anseios pastorais. Empenhadas na vida da Paróquia. Assumindo a gratuidade dos dons de Deus recebidos e partilhados. De joelhos connosco em adoração ao mesmo Senhor, fonte de toda a missão. Habituámo-nos a olhar para as Irmãs e para o Recolhimento ou Casa do Menino Deus como alguém da nossa casa, da nossa Paróquia: aqui as vemos domingo a domingo, aqui as víamos aos sábados na catequese e aos domingos na Eucaristia. Acompanhando as jovens que a sociedade lhes confiava para delas serem as mães. E também no dia a dia, discretas e entregues ao seu trabalho social, mais notório, e ao seu trabalho espiritual, mais pessoal para alimentarem a sua consagração ao Senhor. Era aqui, nesta igreja, na capela de S. José, do Terço ou do Senhor da Cruz, que eu, Pároco, tantas vezes as observava no seu «recolhimento» interior, alimentando-se da Palavra e da Eucaristia.
Interpretando o sentir do Conselho Pastoral, o Secretariado Permanente decidiu que neste dia solene de Cristo Rei, também conhecido da militância apostólica, chamar aqui, à frente da comunidade reunida, estas Irmãs, já em grupo reduzido nos últimos tempos, para, nelas, dizermos a nossa estima e gratidão por 83 anos de proximidade, de comunhão e de corresponsabilidade em Igreja.
A imagem de Santa Maria Maior, nossa padroeira, a contemplar no quotidiano da vossa vida de consagração, será o elo de ligação entre vós e nós. Como Mãe de todos Ela vos (e nos) recordará que o espaço e o tempo ganham mais sentido ainda quando se tornam etapas da eternidade, vividas no Amor eterno de Deus.
A obra que deixais fala por si. Vós no-la entregais para ser continuada. A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco, que lhe vai dar continuidade, tem o direito de esperar da Paróquia aquela proximidade e cuidado próprio de quem se sente a trabalhar na mesma causa: a construção do Reino de Deus. Mais logo, teremos ocasião de o exprimir e de comungar dos anseios, receios e esperanças próprios de uma hora de partida.
Bem hajam.
Barcelos, 25 de Novembro de 2012
P. Abílio Cardoso, Prior de Barcelos
Boletim Construir Nº. 49 - Barcelos, 2 de Dezembro de 2012
JUBILEU DA ORDENAÇÃO DIACONAL DE JÚLIO FARIA
Todos o conhecemos. Não só pelo seu bom humor e presença agradável mas também pelo serviço pastoral prestado à nossa Paróquia, à sua Paróquia, aonde vem 2/3 vezes por ano.
O Júlio foi ordenado diácono já lá vão 25 anos. Por todas as razões e por mais uma, o facto de ser de Barcelos, não podemos ficar indiferentes. Por isso, o Prior envia, em nome de todos os barcelenses, um abraço de parabéns ao Júlio. Fá-lo por este meio, sabendo que dentro de dias o poderemos fazer pessoalmente, pois o tempo da Quaresma é quase todo ele passado pelo Júlio entre nós.
Do boletim da Paróquia de Santa Teresa, na Alsácia (França), onde o Júlio presta serviço ministerial (http://paroisse-saintetherese.com), transcrevemos a seguinte informação:«25º aniversário de ordenação de Júlio Faria, nosso diácono permanente, ordenado na Paróquia de Santa Teresa no dia 1 de março de 1986, juntamente com mais quatro colegas.
Júlio, nascido em Portugal, é casado há 45 anos e pai de cinco filhos. Chegou a França em 1973 onde trabalhou nas fábricas Peugeot. A celebração do seu jubileu com missa de acção de graças será no sábado, 5 de Março, às 17.00.
Lembremos que o diaconado pode ser uma etapa (cerca de um ano), na caminhada rumo à ordenação sacerdotal. Ou seja, todos os padres foram diáconos, ao menos durante um ano, antes de se ordenarem. Mas é também possível a um homem casado, com o acordo da sua esposa, receber das mãos do bispo, esta ordenação, sem ter de se ordenar padre. Por isso os chamamos de «diáconos permanentes». Em caso de falecimento da esposa, eles aceitaram não voltar a casar.
Um diácono é ordenado para o serviço litúrgico (assistir o presbítero, distribuir a comunhão, baptizar, presidir aos funerais e casamentos, etc.) e da caridade. Por isso vos dais conta da presença fiel do Júlio em cada celebração dominical e na missa de quinta-feira em que o ministério de diácono é precioso para o bom andamento da exposição do Santíssimo Sacramento.
Damos graças a Deus pela fidelidade do Júlio neste serviço concreto do acompanhamento do padre e de todo o seu empenho na manutenção e nas pequenas reparações da igreja e do presbitério. Acompanhamo-lo com a nossa oração na acção de graças a Deus, que chama e que quer continuar, através destes ministérios e de todas as boas vontades, a sua Obra de salvação no meio de nós».
Boletim Construir Nº. 9 - Barcelos, 27 de Fevereiro de 2011